Não é apenas uma questão semântica e nem mera coincidência “corredor” terminar com “dor”.
Quem corre sabe disso, não é exagero. O “Ai, ai, ai” faz parte do cotidiano dos treinos, das provas e até mesmo dos descansos. Um gelo ali, uma pomada anti-inflamatória acolá.
Desde que comecei a treinar sistematicamente tudo isso ficou bem claro. Na verdade, antes mesmo, quando comecei a acompanhar minha esposa nos treinos em 2010 achando que porque corria uns 6k de vez em quando e de qualquer jeito aguentaria a bronca. Que nada!
Logo veio a primeira lesão de nome a estranho, algo como síndrome da banda iliotibial. Resumindo: uma dor na lateral do joelho que piora durante a corrida e depois te deixa sem condições de subir e descer escadas.
Remédio: algumas semanas sem correr e musculação
No final de 2011 veio a segunda lesão. Esta eu não sei nem pronunciar o nome. É daquelas que o médico não sabe explicar direito – ou talvez eu não saiba entender. Uma dor na lateral interior da perna, não é no osso, não é no músculo e não é tendão. Mas está ali, em algum lugar, latejando a cada passada. Não era insuportável, mas limitante, e segundo o Dr. caminhava para a fatura por estresse.
Remédio: pausa de três meses nas corridas, aquaterapia e (muita) paciência.
Com o tempo, vamos ficando calejados e com a casca mais dura. Mais do que isso, aos pouco uma doença mais séria, a tal da teimosia, começa a se curar. Vale o ditado de que não adianta correr mais do que a própria perna.
Minha tática preventiva é a musculação, um pouco mais de juízo para equilibrar a competitividade e desejo de melhorar com o limite do corpo e a resistência, afinal de contas, um “ai, ai, ai”, sempre estará por perto!
Ai ai ai Leozito..Tenho certeza que vc nunca se contundiu num bar, mesmo com todos esses anos de prática.Por isso, considero que seja esse o seu melhor esporte, mesmo que nele já não seja tão amador...#reflita...kkkk. boa sorte nos treinos.
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