quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Meia Maratona da Praia Grande

Nos últimos dias não consegui parar no Divã de Corredor e já estava com saudade!
Domingão tem prova na agenda. É a 9ª Meia Maratona A Tribuna, em Praia Grande. Lá vamos nós!
Conversei com algumas pessoas que já realizaram a prova e disseram para eu torcer para não estar muito quente e que é uma prova com alguma dificuldade. Dá para perceber, pelo percurso que a segunda parte deve ser mais agradável, voltando pela orla. Torcendo pela brisa para avaliar o calor.
Clique aqui para conferir o percurso.
Aliás, se depender da previsão o calor está mais do que garantido. Abaixo dados do climatempo:


Não era exatamente o tipo de coisa que eu gostaria de ouvir. Minha última corrida, a Revezamento Pão de Açúcar 2011 nessas condições e o resultado foi um pouco traumático. Merece um post só sobre esse causo. Volto para contar um dia.
Nessas horas tem que deixar o passado para trás e correr tranquilo. Vamos com tudo (nem tanto) para essa Meia. Depois conto como foi!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Minha primeira vez

Ansiedade, boca seca, coração acelerado, cabeça a mil por hora.
É hoje!
Como vai ser?
Vou chegar ao final?
Qual o melhor ritmo?
Começo rápido e depois diminuo a intensidade.
Ou mantenho o mesmo ritmo do começo ao fim?
É agora, vamos Leo!
O início é estranho não percebo bem o que está acontecendo... deixo rolar e sigo o ritmo da minha parceira.
Ela sabe o que está fazendo, claro.
“Queria ter a mesma experiência”, penso.
Não penso, na verdade, não dá tempo.
Aos poucos vou entrando no ritmo, mas o cansaço começa a vir, reflexo da ansiedade, tensão nos músculos.
Vamos, Leo.
Você tem que terminar com ‘chave de ouro’.  
Sinto que estou muito perto de chegar lá e tento aumentar a intensidade.
Minha parceira me segura como se dissesse “te fiz chegar até aqui agora você vai me abandonar?!”.
Entendo e vamos junto até o final.
Como um agradecimento junto meu braço ao da minha esposa.
Sim, estou falando da primeira corrida de rua.
Foi nas 10 milhas (16k) da Mizuno, ano passado.
Foi muito intenso viver a sensação de completar a corrida e cruzar a reta de chegada.
Por alguns instantes – antes de quase colocar tudo para fora, literalmente- vivo aquele sentimento de “então é possível mesmo fazer essas coisas?” e o gostinho de quero mais!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

CorreDOR – Ai, ai, ai!

Não é apenas uma questão semântica e nem mera coincidência “corredor” terminar com “dor”.
Quem corre sabe disso, não é exagero. O “Ai, ai, ai” faz parte do cotidiano dos treinos, das provas e até mesmo dos descansos. Um gelo ali, uma pomada anti-inflamatória acolá.
Desde que comecei a treinar sistematicamente tudo isso ficou bem claro. Na verdade, antes mesmo, quando comecei a acompanhar minha esposa nos treinos em 2010 achando que porque corria uns 6k de vez em quando e de qualquer jeito aguentaria a bronca. Que nada!
Logo veio a primeira lesão de nome a estranho, algo como síndrome da banda iliotibial. Resumindo: uma dor na lateral do joelho que piora durante a corrida e depois te deixa sem condições de subir e descer escadas.
Remédio: algumas semanas sem correr e musculação
No final de 2011 veio a segunda lesão. Esta eu não sei nem pronunciar o nome. É daquelas que o médico não sabe explicar direito – ou talvez eu não saiba entender. Uma dor na lateral interior da perna, não é no osso, não é no músculo e não é tendão. Mas está ali, em algum lugar, latejando a cada passada. Não era insuportável, mas limitante, e segundo o Dr. caminhava para a fatura por estresse.
 Remédio: pausa de três meses nas corridas, aquaterapia e (muita) paciência.
Com o tempo, vamos ficando calejados e com a casca mais dura. Mais do que isso, aos pouco uma doença mais séria, a tal da teimosia, começa a se curar.  Vale o ditado de que não adianta correr mais do que a própria perna.
Minha tática preventiva é a musculação, um pouco mais de juízo para equilibrar a competitividade e desejo de melhorar com o limite do corpo e a resistência, afinal de contas, um “ai, ai, ai”, sempre estará por perto!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Ar, pernas e cabeça!

Um post curto, mas que acho muito verdadeiro.
Minha pouca experiência em corrida diz que o bom desempenho nas pistas é tão bom quanto o equilíbrio entre três fatores: fôlego, resistência das pernas e força mental. 
De pouco adianta estar a pleno pulmões, físico em dia se a cabeça estiver no mundo da lua. Imagine aquele garçom desastrado que tenta servir o suco e derruba o vinho, tenta pegar os pratos e deixa escapar os talheres. Na corrida, qualquer um destes itens em desalinho e a performance vai por água abaixo.


Também é verdade que muitas vezes pode se começar uma corrida com a cabeça em outro lugar e não se obter "o" tempo desejado ou correr abaixo do normal. No fim do treino, no entanto, resta ao menos aquela sensação de dever cumprido e cuca mais fresca. E isto não é pouca coisa.
Concorda?

Amador profissional

Ser esportista amador sempre me trouxe uma pequena frustração.  Simplesmente porque nos outros esportes que curto e pratico como tênis e futebol nunca poderia sentir a emoção de competir e praticar nas quadras e estádios mais glamourosos, os principais palcos das modalidades, o que de deixa uma distância grande entre o “ser amador” e o “ser profissional”.

É exatamente este aspecto que mais me atrai na corrida. Esta distância fica restrita “apenas” a diferença de tempo entre os mortais e os fora de série – no meu caso, uma grande diferença, diga-se de passagem. 

O que importa, ou seja, os palcos de competição são os mesmo para todo mundo: a rua.  Seja em SP, NY, Paris, Londres, amadores e profissionais fazem o mesmo percurso, passam pelas mesmas dificuldades, condições climáticas e sentem a mesma vibração do público.

Tudo isso faz com que como corredor eu me sinta um amador mais   “profissional”!

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Disney

O percurso da Maratona da Disney, de janeiro 2013, já está definido.

Muitas novidades e desafios.

Confiram no vídeo abaixo:

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Estreia

O blog Divã De Corredor nasce por vários motivos diferentes.

A paixão pela corrida, o desejo de voltar a escrever livremente sobre esporte, mas principalmente, pela necessidade de externar as sensações prévias do meu maior desafio: minha primeira maratona.

Algo me diz que pondo para fora o turbilhão de emoções, tensões, dúvidas, que vem na cabeça nesse período servirá como uma motivação extra e minimizar a ansiedade para superar a barreira indigesta dos 42195 metros pela frente, em janeiro de 2013.

Quando fui correr pela primeira vez, não sabia se chegaria ao final do percurso planejado e nunca mais parei. O blog surge da mesma forma. Pode durar até a maratona, ou, nunca mais parar.

Por que, não?